segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Ultrapassa as fronteiras.

Eu não quero fazer sentido, eu quero é ser feliz.
Eu não cheguei até aqui para provar isso ou aquilo a quem quer que seja. Eu vim para deixar uma marca. Forte. Deixar um sentimento. Bonito. Uma história. Doce. Eu sou a bruta-flor de Caetano. O avesso. Contrários de mim.
Eu gosto da intensidade das coisas, das pessoas, dos sentidos. Eu me encanto com pessoas que ainda se encantam com a vida. Que cantam com ela. Aprendi a dançar e a sorrir da mesma forma que aprendi a lutar por aquilo que quero. Por aquilo que é meu por merecimento. Seja por sorte, ou por destino. Tanto faz a ordem dos fatores. É. E ponto final.
O meu tempo é agora. As minhas vontades e os meus desejos não cabem dentro de mim, do que escrevo, da pessoa que o tempo me fez. Desassossego. Tudo em mim ultrapassa as fronteiras do entendimento, daquilo que é raso. Do café-com-açúcar. Do meio termo. São melodias, rimas, prosas e versos que tanto me fazem. Trans(bordar).
Estou do avesso, vivendo uma completa fase de inquietude poética. Eu busco incessantemente respostas. Eu quero as coisas para ontem, eu quero as pessoas mais inteiras. Eu as quero entregues.
E todo mundo se olha e fica com medo, receio. Aliás, ninguém se olha mais. Ninguém se sente mais. Tudo é tão intolerável hoje em dia. Pouca gente ama, e ninguém se emociona mais com as pequenezas.
Faz assim: deixa a lucidez de lado. Não hesite. Não defina. Mova. As linhas do tempo não perdoam.
(Bibiana Benites)

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