quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Das escolhas.


Não importa onde você esteja, importa onde você quer chegar.
A vida sempre vai te mostrar vários caminhos, mas você terá que optar por um. Bom ou ruim, eu não sei. Você só saberá indo. Sendo junto com ele.
Ainda menina, eu aprendi que a vida é uma "caixinha de surpresas". Meus pais sempre me ensinaram que, por mais que a gente queira, não se pode ter tudo. Que por mais que doa, é preciso escolher. É preciso abdicar de algo que você gosta muito, por algo que passou a se gostar mais. Naquele momento.  
Eu, por exemplo, já tive que fazer escolhas importantes. Já tive que trilhar caminhos de olhos vendados. Sem certezas do que me esperava do outro lado. De quem me esperava. Muitas vezes eu tive que caminhar sozinha. Eu tive que encontrar saídas. Respostas. Eu tive que me encontrar. Sozinha.
E eu me achei. E me perdi com o tempo.
Mas eu não desisti de mim, e me procurei novamente. E de tanto procurar acabei me encontrando. E não me perdi mais. Eu não me perdi mais de vista. E neste momento que eu olhei fundo pra dentro de mim, e escolhi um caminho. E segui.
E hoje eu vim aqui para agradecer.
Mesmo que algumas vezes eu tenha perdido, em contraponto, eu ganhei muito. Eu adquiri valores, eu me conheci mais. Eu aprendi a me ouvir mais. Eu conheci amigos verdadeiros, sentimentos novos. E formas de sorrir também. Eu virei uma pessoa nova. Todos os dias, eu passei a conhecer um pouco do que eu trazia dentro.
Tudo o que sou hoje, justifica a mulher que fui ontem. E isso me orgulha muito. É isso. É simples. Muito obrigada tempo.
(Bibiana Benites)

Um novo mundo.



E eu... que vivo das palavras, nem precisei delas. Criei um novo mundo... apenas com o teu olhar!


(Elliana Garcia)

O místico.




O místico é um poeta no sentido mais elevado.
Ele pode não escrever poesia; isso é irrelevante.

Ele vive poesia, ele é poesia. Ele não pensa na existência, ele a sente.

(Osho)

Amar, é.



Por puro vício, perseguia aquele com quem iria se fundir todos os dias para que não houvesse mais tempo e esperas. Amar, em sua cabeça, só podia ser simples, era a ausência definitiva do contínuo espaço.

Amar não era apenas. Amar, para ela, é. 

(Tiago Fabris Rendelli)


O silêncio de dentro.



Respirei fundo. Fiquei de pés descalços. Acendi os incensos de calêndula e saí purificando toda a casa. Coloquei aquela música que profundamente me toca. Deitei no chão na sala. Deixei meu corpo sentir tudo o que há tempos eu já vinha sentindo. Deixei que ele fosse tomado pelo silêncio de dentro. Aquele. Levemente doce. Nosso velho conhecido.
(Bibiana Benites)