Cuidado ao carregar todos os pesos do
mundo nas costas magras e frágeis. Cuidado ao engolir todas as amarguras lançadas
no ar, cuidado ao interagir com uma dor que não lhe pertence. Cuidado, moça, cuidado com o alicerce mal
acabado, com as rugas que se amontoam na face e na estrada que envelhece ao ser
trilhada todos os dias. Tente um caminho novo, arranque a poeira dos
olhos, enxergue novamente, acelere o passo sem querer andar com pessoas na
garupa do seu pequeno peito dolorido.
Explique-se ao destino, peça perdão aos falsos
sonhos e recue quando atingir o limite.
(Ju Fuzetto)
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