Ela
me disse: (Ou eu ouvi assim)
"Sem desmerecer os outros tantos seres humanos belos por aí, mas acontece que
cê tem aquele quê de ser perfeito, que eu sei que no fundo, no fundo você não é
perfeito, mas olhando daqui é uma perfeição sem tamanho, entende? É óbvio
que as pessoas bonitas e lindas vão continuar sendo bonitas e lindas e que
ainda há barrigas semi irresistíveis pela cidade, queixos que suplicam por uma
mordida minha e olhos capazes de me deixar nua se eu quisesse. Mas você, bem,
você faz todas as cores serem cinzentas, todas as pessoas serem sem graça e,
por mais que soe como egoísmo ou prisão, eu adoro a liberdade de ser só tua.
Principalmente, aos domingos. E com você, todo dia é domingo'."
(Hugo Rodrigues)
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