terça-feira, 23 de julho de 2013

Mais uma carta.



Provavelmente essa será mais uma das cartas que talvez você nunca leia. Não sei. Até agora ainda não consegui compreender porque continuo com isso, com essa mania de juntar tinta e papel, palavras e você, e te escrever inutilmente.
Escrevo para ter certeza que tentei de tudo - o muito, que tentei de várias - inúmeras - maneiras não ficar como uma sombra, uma nuvem escura na sua vida e no seu coração.
Escrevo porque sinto a necessidade de falar, falar coisas que você não teria tempo pra ouvir, coisas que talvez nem interessem ou façam mais falta pra você. Pra dizer que tudo continua intacto aqui no meu peito, pensamento e coração; que as lembranças estão guardadas em um album de fotografia; que os planos e sonhos ficaram guardados em e-mails, sms's e no tempo...
Pra dizer que meu amor continua o mesmo, forte e infinito. Pra dizer que torço por você, que desejo sua felicidade, que te desejo sonhos novos, vida longa, planos concretizados, filhos lindos e uma esposa à sua altura. 
Escrevo enfim, porque nem eu, nem você somos de plástico, ferro, ou descartáveis, ou outra coisa do tipo, por tanto seria injusto deixar tudo ser esquecido assim, de repente, deixando sensações de mal entendidos entre a gente.
Escrevo para que não pulemos de estágio, que não sejamos meros desconhecidos, e para finalizar pra deixar claro que o que eu senti - sinto - por você, não foi - não é -paixão, e não vai morrer aqui, não vai morrer no fim. 

 (Josseny Kenny)

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