E deu tanta saudade.
Das nossas sacanagens tão doces, e das nossas vontades-urgentes-nunca-realiz adas.
Da inocência que eu tinha te querendo tanto e tentando te odiar.
De ser tão tua, como eu sempre dizia, sem ser. E quando, mesmo sem te ter, te sentia tão meu...
Saudade das conversas, e daquele querer que nunca ficava pra depois.
Das mensagens na madrugada, do ciúme que eu sentia ao enxergar outras nas tuas entrelinhas.
Saudade das indiretas que nós trocávamos, e das palavras que só nós entendíamos...
Saudade da gente, do que (nunca) fomos, do que meu coração pediu tanto pra acontecer, e não aconteceu. Saudade de quando havia alguma possibilidade de virarmos ‘nós’.
Te guardo com as melhores lembranças. E o resto eu deixo pro tempo contar.
(Karla Tabalipa)
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