Às vezes o silêncio
é a melhor forma de manifestar-se. Fico indignada com atitudes de pessoas que
se acham tão corretas, que julgam comportamentos alheios e
que não conseguem enxergar seus próprios umbigos. Pessoas que se revelam
companheiras de vida, de alma, de alegrias e tristezas e só aparecem quando você
tem algo a lhes oferecer, uma festa para beber até cair e no outro dia chorar
até ter coragem de levantar. Daí, você tem vontade de mudar, de sorrir mais, de
sair para compartilhar alegrias e não mais solidão. Daí, você encontra um outro
alguém que te faz mais feliz do que você supunha. Mas não esquece dos que te
acompanharam boa parte de sua vida. E o afastamento começa aos poucos. Vocês
estão em mundos diferentes, mas nada impede que se encontrem, que compartilhem
conversas, conselhos, alegrias, o amor daquela amizade tão bonita. E quando se
encontram, começam a cobrar sua ausência quando na verdade, eles já te excluíram
de reuniõezinhas do fim de semana, que quando estão juntos acham que você está ali apenas para marcar presença. Não estou aqui para
julgar comportamentos, mas não estou também para ser julgada por quem não sabe
nada da minha vida, do que eu sinto e sempre vou sentir. E mais uma vez, peço
que tudo se mostre claro na minha vida, que as pessoas de bem e que me queiram
bem permaneçam. Tudo vai se revelando, e no fim se você se doa de coração
aberto, só as pessoas de coração aberto permanecem no seu caminho.
(Rayana Krambeck)
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