segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A ambiguidade me torna sólida.


Cansei de brigar com meus pés que insistem em não permanecerem no chão. Acho que virei pipa, bola de sabão, nuvem de algodão...

(Renata Fagundes)


Por dentro ainda sou a menina que se assusta ou diverte com qualquer bobagem que outros nem percebem, entretidos que estão com assuntos mais importantes. Me divido entre devaneio e vida prática, sem saber direito a qual pertenço. Com o tempo entendi que essa indefinição é só aparente, que a ambiguidade me torna sólida.

(Lya Luft)

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