Sorriso fácil, largo
braços abertos fartos
pés alados, asas
sou marionete da felicidade
me sinto leve, brisa, sol, luz,
vento em copa de árvore.
Ela falava de
sonhos sem medo de parecer ridícula. Gostava da leveza descompromissada de vez
ou outra marcar encontro com seu livro favorito. Colecionava filmes água com
açúcar sem se preocupar com o que achavam do seu intelecto.
Era feita de barro, podia ser moldada de acordo com os dias e se o
resultado não fosse o esperado, se deixava quebrar e se refazia. Redescobriu
novos sabores nas palavras: tranquilidade, equilíbrio, alegria, palavras
conhecidas que agora eram degustadas, lambuzadas, vividas. Descobriu com
tristeza pessoas vazias. Não sabia se existia culpa, apenas identificou uma
necessidade urgente de atenção, cuidado, tempo. Pois é, a gente precisa dedicar
um pouco mais tempo pra um sorriso, um abraço, um conte comigo. Pessoas ficam
amargas porque ficam por muito tempo sem experimentar o doce sabor da palavra
gentileza. Só consegue ser gentil quem não espera nada em troca. Estava agora,
em um de seus passeios noturnos a conversar com o vento. E quando a noite era
só breu, enfeitava os cabelos com estrelas para clarear os pensamentos.
(Renata Fagundes)
Olha eu de novo aqui (rsrsrsrs).
ResponderExcluirCurtindo mais um post lindíssimo, recheado de um belo conteúdo.
Bjs.:
Sil
Senti sua falta Sil!! Adoro seus comentários...
ExcluirE esse post é lindíssimo mesmo! beijos...