sábado, 5 de janeiro de 2013

mulher que não se esconde.


Não, eu não costumo ser sozinha. Eu ando rodeada de gente. É que às vezes minha multidão é vazia. Não ria, eu crio personagens. É minha forma de lidar com esse teatro que está montado no peito. Eu sou artista sem platéia. Criança de palavras tortas. Menina que aprendeu a não julgar. Mulher que não se esconde quando quer gritar.


Seja você com todos os seus defeitos, com tuas neuras, com teus pesadelos e aprenda a manejar a felicidade, trabalhando teus sonhos na vida real, colocando em prática a arte de se apegar nas pessoas que te acolhem, que estão ao seu lado, apesar do seu mau-humor repentino, apesar das incertezas, dos percalços. Esteja com aqueles que te olham por dentro sem se importar com o que você carrega no bolso, no banco, no cofre ou na mão.

(Ju Fuzzeto)

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