Não, eu não costumo ser sozinha. Eu
ando rodeada de gente. É que às vezes minha multidão é vazia. Não ria, eu crio
personagens. É minha forma de lidar com esse teatro que está montado no peito.
Eu sou artista sem platéia. Criança de palavras tortas. Menina que aprendeu a
não julgar. Mulher que não se esconde quando quer gritar.
Seja você com todos os seus defeitos,
com tuas neuras, com teus pesadelos e aprenda a manejar a felicidade,
trabalhando teus sonhos na vida real, colocando em prática a arte de se apegar
nas pessoas que te acolhem, que estão ao seu lado, apesar do seu mau-humor
repentino, apesar das incertezas, dos percalços. Esteja com aqueles que te
olham por dentro sem se importar com o que você carrega no bolso, no banco, no
cofre ou na mão.
(Ju Fuzzeto)
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