“Não se concentre
tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me
encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre
nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa
nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que
tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos
teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu
não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro. Não
é?”
(Caio F. Abreu)
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