Todo
mundo sente medo, sente dor, tenta consertar o que não tem conserto, carregamos
marcas que não se apagam, ausências que fazem doer o peito.
Mas
ainda é possível ouvir estrelas.
Deixar
que nossa luz nos oriente.
Ainda
podemos rir como se a alegria fosse nosso melhor adereço.
Acredito
que pés descalços é o luxo da alma.
Que
estar perto é menos físico que a gente pensa.
Que
olhos falam, palavras estragam, e silêncio grita.
Que a
gente quer amar pra sempre, abrir o peito, recitar poema, sem se preocupar com
o que os outros pensam.
Sei
que o que mais vale a pena é chamado de coisa pequena, que vira importante
quando a gente deixa de achar que é grande.
(Renata
Fagundes)
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