Perguntou como é que eu tive certeza de que aquela escolha era a mais acertada.
Respondi que nunca tive, que não tenho até agora. Porque tem coisas que a
gente, simplesmente, não sabe. Decidi ali na tentativa de fazer o melhor e fui.
Com fé. Sim, fé e não certeza. Vontade que desse certo. Ou, de pelo menos,
que não fosse motivo para me arrepender para todo o sempre. Em alguns momentos,
deu certo. Noutros, me arrependi para todo o sempre. Agora, acho que me
conformei e que é assim e pronto, não tem mais volta e tudo bem. Tudo bem, de
um jeito ou de outro, que a vida e o tempo consertam as coisas.
(Briza Mulatinho)
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