Se tivermos cuidado
e sorte – sobretudo, talvez, sorte – quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco
impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa
que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as
mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos
enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não
temos como saber se vai dar certo – o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos
os pés do chão –, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto.
(Antônio Prata)
Meus medos? Joguei pela janela. Deixa que vá.
(Bibiana Benites)
Nenhum comentário:
Postar um comentário