quarta-feira, 7 de março de 2012

assim era ela.


 Sou metamorfose inquieta, que ousa, experimenta. 
Auroras, tormentas, dias de sol… de chuva intensa!
Nenhum nublado me sustenta…
Vivo dias de ódio e também de amor
“Sou ser de faca… mas também de flor”
Não sei exato quem sou, sei quem posso ser.
Sei quem quero ser! E sou quem quero.
E são tantos os meus contrários.
Sou feita de tantos eus que
“caleidoscopicamente” não sei qual desses
é verdadeiramente meu.
Penso que todos!


Assim era ela…
sem pontos finais, mas cheia de segredos.
pulando de reticências em reticências.
-três pontos que se seguiam num aventurar-se sem medo.

(Erikah Azzevedo)

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