Minha relação com a senhora dona vida, de muitos anos para cá, tem sido frontal, direta e solitária. Então tenho que ser forte, tenho que me exercitar em autocontrole. Claro que me pergunto pra-quê? — e claro que não tenho resposta.
Talvez seja sina, essa de escrever, e então ter as respostas da vida real na vida recriada, nunca na própria vida real — como as pessoas que não criam costumam ter. E deve estar certo assim, deve haver uma ordem e um sentido nisso.
Ando digamos que feliz, mas tão só e às vezes um pouco frágil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário