quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ainda que chova.


Eu me sinto feliz e grata por tudo, vejo amor, maestria,
chance de aprendizado, em cada ínfima coisa que me acontece.
Ainda que chova, e às vezes chove muito, a memória da ternura
luminosa e imutável do sol faz eu lembrar da natureza preciosa
da vida. O sol não vai a lugar nenhum, ele fica exatamente
onde está, mas a nuvem, a chuva, sempre passam.
Tem dia em que eu acordo lindeza 
e coloco bobagem pra dormir
porque a nítida prioridade é a harmonia do meu coração, 
o contentamento natural capaz de me nutrir,
proteger e me ajudar a seguir.

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