O tempo, de vento em vento,
desmanchou o penteado arrumadinho
de várias certezas que eu tinha,
e algumas vezes descabelou
completamente a minha alma.
Mesmo que isso tenha me assustado
muito aqui e ali,
no somatório de tudo,
foi graça, alívio e abertura.
A gente não precisa de certezas estáticas.
A gente precisa é aprender a manha
de saber se reinventar.
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