Um pouco mais do que nada. E um
pouco menos que tudo. Inconstante. Pseudo-sentimento. Pseudo-medo. Pseudo-tudo.
Quero bem mais do que pseudos, quero totalidades, se é que me entendem. Quero
sentir-me completa, e por enquanto sinto-me pseudo-completa, pseudo-vazia,
pseudo-tudo. Sei que já disse isso, mas sei que o tudo é bem mais do que posso
decifrar. O tudo me deixa toda embaralhada, e eu queria um tudo perfeito, mesmo
que eu não tenha muito, quero o meu “muito” do jeitinho que eu sempre quis ter.
Dá pra entender? Quero um pouquinho de tudo o que eu sempre quis, mesmo que
esse tudo não seja nada pra ninguém.
(Letícia Nogara)
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