O fim do mundo não é no dia 21 de dezembro de 2012. O fim
do mundo são os arrastões e assassinatos em São Paulo. É a onda de violência em
Santa Catarina. É o furacão em NY. É o goleiro que manda matar a mãe do filho.
É a bala perdida que mata a criança. É a mulher que mata a pauladas o cachorro.
São os ataques terroristas que matam inocentes. É o aluno que agride o
professor. É o professor que agride o aluno. São os adolescentes que planejam
matar o colega. É quem ainda joga lixo na rua. São as brigas entre torcidas. É
a menina que é estuprada dentro do ônibus. É o ladrão que tem regalias na
prisão. É o político que rouba na maior cara de pau. É quem vê um acidente e
não presta socorro. É quem presencia uma injustiça e não faz nada. É quem age
com imprudência no trânsito. É quem age de má fé na vida. Por isso, o fim do
mundo é todo dia.
(Clarissa Corrêa)
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