quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sem arestas.


Fechei as aspas quando me encantei pelas vírgulas. Nesse tempo de mim, me desfiz dos parênteses que me limitavam, voei. Construí exclamações ao meu redor, me aventurei, pisei sem saber onde. Me interroguei e encontrei algumas respostas no caminho. Coloquei pontos finais que mereciam, que me exigiam e que consideravelmente me doíam. Deduzi, me antecipei ao que não foi dito, ao que não teve tempo de ser. Sem arestas, passei a viver no fio da vida, limiar da 'coisa'.
(Bibiana Benites)

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