Então chegou
a minha vez. Agora eu quero falar. É pela palavra que nos une. É pela Poesia.
Pelo encontro. Pelo verso. Pela rima. Pela prosa nossa de cada dia. Que a
Poesia continue nos mostrando que é possível se esvaziar do peso do mundo.
Daquilo que nos dói.
Que a gente
continue florindo. Que a gente continue amando. Dançando e cantando na chuva.
Sentindo. E se sentindo. Mesmo longe. Mesmo quando perto.
Que a gente
não se perca. Mas que tenhamos a ousadia de mudar a rota quando a vida assim
quiser. Quando a gente assim decidir. Porque ninguém é de ferro. Somos o
contrário disso. Somos tanto. Somos silêncio. Somos sorrisos. Somos também
tristeza, quando o destino de rasteira nos alcança. Somos nossos livros que nos
instruíram até aqui. Esse instante. Somos as pessoas que passaram por nós. E as
que ficaram também. As que são.
Somos as
tentativas. Os nossos sonhos. Somos a Poesia da vida. Somos Poesia. E dela
extraímos a doçura que nos move. Que nos une. Que todos os dias nos abençoa,
pela simplicidade dela. E pela gentileza, também.
(Bibiana
Benites)
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