às
vezes escrevo. mas nunca gosto do que escrevo.
por isso é que sempre uso da escrita dos outros.
tento me encaixar no sentimento deles,
tento sentir aquilo que eles escrevem.
seria mais fácil se eu mesma escrevesse.
seria mais fácil se eu mesma sentisse.
mas… sei lá! quase nunca sai nada.
não sou explícita. não sei expressar direito.
mas ao mesmo tempo tudo transborda.
tudo aflora! tudo em mim quer me revelar. só não sei como.
sempre acabo com papéis rabiscados, amassados
e arremessados na primeira lata de lixo que encontro.
talvez um dia eu consiga escrever.
por isso é que sempre uso da escrita dos outros.
tento me encaixar no sentimento deles,
tento sentir aquilo que eles escrevem.
seria mais fácil se eu mesma escrevesse.
seria mais fácil se eu mesma sentisse.
mas… sei lá! quase nunca sai nada.
não sou explícita. não sei expressar direito.
mas ao mesmo tempo tudo transborda.
tudo aflora! tudo em mim quer me revelar. só não sei como.
sempre acabo com papéis rabiscados, amassados
e arremessados na primeira lata de lixo que encontro.
talvez um dia eu consiga escrever.
talvez isso. talvez aquilo. só talvez. sempre talvez.
(Juliane
Garcia)
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