Conservar a ideia de
que a felicidade convicta esta no fato de “ser par” é o pior engodo para os
solitários de plantão.Já dizia Bob Marley: nada é eterno, o café esfria, o
cigarro apaga, o tempo passa, as pessoas mudam. A morte, essa é imutável,
eterna, duradoura, para sempre, amém.
Nós desconstruímos
essas verdades. Aprendemos que para ser feliz é preciso um par de sapatos bem
do lado de nossa cama. Sabidamente, quando estamos envolvidos, libertamos o
nosso lado mais bonito. E se por ventura o sapato vai embora, a vida torna-se
obsoleta. Tornamo-nos junto com ela, amargos, infelizes, rabugentos.
Lamentavelmente
existe um número substancial de pessoas que se sentem extremamente infelizes
por estarem solitárias.
Pare o que está
fazendo. Dê pausa. Congele a imagem. Já fizemos besteiras demais e acreditar
que o amor não tarda chega a ser irônico. Por muitas vezes ele atrasa. E
principalmente contrariando as nossas expectativas, o amor acaba. O amor também
foi feito para começar e acabar. Vai por mim, o que durou pode não ter tanta
durabilidade. A questão agora é aprender a lidar com isso e não colocar a nossa
vida em função do amor. Único e exclusivo do amor que pode não repetir a
dose.
Honestamente tem
probabilidade de não haver repeteco. Então é hora de viver bem e feliz mesmo
sozinha porque isso não é o fim do mundo. Fim do mundo é morrer por um amor,
quando há tantos outros merecendo a mesma coisa.
(Ita Portugal)
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