domingo, 8 de junho de 2014

Cada um sabe de si.




Cada um sabe de si. Das fronteiras que deseja ultrapassar no próprio tempo. Alguns querem voar, outros tem medo de altura. Alguns querem profundezas abissais, outros não saem da superfície do mar. Alguns preferem se aventurar durante o dia, outros preferem a inspiração do silêncio noturno.
Eu quero voar. Eu quero os parques ensolarados em fins de semana. Eu quero monopolizar a lua no céu. E da minha estrela abstrata na Terra, quero o todo brilho. Quero conjugar os verbos que criei no presente e futuro mais que perfeitos. Mesmo não sabendo nadar, um dia quero mergulhar. Quero ter meu sorriso ensurdecedor mesmo banguela.
Sim, eu vou continuar crescendo. Mudando. Até o falecer da última célula. Do último suspiro sairá um beijo, uma prosa ou uma oração.

Felicidade para o maior número de pessoas. Respeito gratuito. Porque haverá uma dia em que a mudança não será permitida. E nesta hora seremos mais uma lembrança e nada mais. E algumas lembranças também morrem.

 (Jonathan Freitas)

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