Cada um sabe de si. Das fronteiras que deseja
ultrapassar no próprio tempo. Alguns querem voar, outros tem medo de altura.
Alguns querem profundezas abissais, outros não saem da superfície do mar.
Alguns preferem se aventurar durante o dia, outros preferem a inspiração do
silêncio noturno.
Eu quero voar. Eu quero os parques ensolarados
em fins de semana. Eu quero monopolizar a lua no céu. E da minha estrela
abstrata na Terra, quero o todo brilho. Quero conjugar os verbos que criei no
presente e futuro mais que perfeitos. Mesmo não sabendo nadar, um dia quero
mergulhar. Quero ter meu sorriso ensurdecedor mesmo banguela.
Sim, eu vou continuar crescendo. Mudando. Até o
falecer da última célula. Do último suspiro sairá um beijo, uma prosa ou uma
oração.
Felicidade para o maior número de pessoas.
Respeito gratuito. Porque haverá uma dia em que a mudança não será permitida. E
nesta hora seremos mais uma lembrança e nada mais. E algumas lembranças também morrem.
(Jonathan
Freitas)
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