terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Nunca me esqueço.


Mesmo assim, com todas as antigas juras de te-esqueci, hoje bateu uma saudade daquela sensação gostosa que eu tinha ao teu lado e achava que o mundo inteiro acabava em teu colo-universo. Sorri, meio boba e amarelada, quando uma amiga tua me contou do teu emprego novo e do nome que deu ao labrador. Zé. Onde já se viu chamar um cachorro de Zé? 

Mas tudo bem, você nunca foi bom em nomear as coisas. 
Nunca me esqueço quando me nomeou amor-eterno e depois mudou de mundo.

(Hugo Rodrigues)

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