Julgamo-nos tão espertos, tão
analíticos, tão maduros e, no final das contas, somos todos formados por medos,
inseguranças e sonhos. Criticamos e condenamos aquilo que não somos, mas que
nos incomoda e, se por fato tomamos a premissa, não podemos dizer que somos
indiferentes. Já dizia Dona Maria: 'nenhum dos pregos misturados na caixinha
toma martelada, apenas o que sai dela.' Virar alvo de críticas me ensinou,
principalmente, que mesmo na pior das análises não há a indiferença. Isso, por
si só, é razão para sorrir.
(Felipe Neto)
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