(...) Não, não pense que é sempre bom, não sou
a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa constantemente. Eu sou
estranha, tenho gestos e pensamentos e encanações e neuras e filosofias
viajantes e temperamento salgado e toda uma série de e's que não consigo
ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não saber ajustá-los nem pra mim. Mas
deixa isso tudo pra lá, eu e a minha estranhice, estranheza, estranhagem,
estranhamento, estranhação. Estranha ação. É isso aí, sou cheia de estranhas
ações. Uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz.
(Clarissa Corrêa)
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