quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Abro mão.


A partir de agora, deixo a lógica para os matemáticos. A mim interessa a filosofia dos magos, dos bruxos. Essa coisa toda de universo, destino, de "o que tiver de ser será". 
Tenho fé que o caminho das estrelas é mais cheio de mistérios que o resultado de dois mais dois.
Chega de sentimentos calculados, conversas analisadas, de querer o que não posso ter. Além do mais, tem todo um charme não saber o por quê.
Que eu diga amém a todo instante que me surpreende, que me emudece, que me confunde. Que eu entenda cada vez menos. Abro mão, definitivamente, da monotonia da exatidão.

(Sabrina Davanzo)


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