quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Pra ele.

Há criaturas cujo destino é se conhecerem. Onde quer que estejam. 
Aonde quer que se dirijam. Um dia elas se encontram.




E depois da chuva, veio o sol. Naquela manhã havia mais de um sol na minha vida e eu ainda não sabia. Os olhos dele. Aqueles olhos me chamavam para dentro de sua alma e por algum motivo eu gostava daquela visão, daquela luz que vinha de dentro. Cambaleei e agora estou aqui entregue aos sentimentos inundados do amor. Amor daqueles que a gente sonha, e acha impossível acontecer. Daqueles que nos faz voar com os pés no chão e ter a sensação de estar apoiada firme em alguém e saber que, se vier alguma tempestade, os braços dele estaria, lá para me proteger.  Um amor nada repetitivo, único e do bem. Amor que transborda risos e sintonia. Amor que faz bem, que faz sorrir por dentro mesmo estando longe. Amor que caminha ao lado. Acho que nunca terminarei de comemorar a permanência do amor como um presente que recebi. Por algum motivo foi/é mágico nosso encontro e, se assim permanecer desejo o eterno ao lado dele e se não, desejo recomeços, insistências, porque amar é não desistir nos desafios da vida.
Dengo teu. Só teu.

(Rayana Krambeck)

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