Que a gente ainda consiga encontrar de vez em quando com
aquela criança que um dia fomos. Que não adormeça o brilho dos olhos e que
possamos nos encantar com as mais simples histórias a ponto de sorrir ou
gargalhar. Que se tenha pés sujos, mãos imundas , mas o coração puro, pronto pra
próxima brincadeira. Que viver seja feliz como colo da mãe, como a primeira vez
que conseguimos ler ou mesmo como o dia de Natal esperando Papai Noel chegar.
Aquela criança de um tempo atrás, ainda sou eu. Só que com muito mais histórias
pra contar.
(Cidinha Araújo)