terça-feira, 27 de novembro de 2012

Insignificâncias.



Certas insignificâncias me abrem. Me olho e transcendo: tudo é mais bonito do avesso. Tudo é mais simples por dentro.

(Priscila Rôde)

que mundo é esse?



"Que mundo é esse que nos oferta tanta coisa, 
mas não oferece nada do que precisamos realmente? 
Que maravilha de sociedade 
é essa que nos entope de porcaria 
na televisão, que nos dá a ilusão de termos 
tantos amigos, que sugere termos tanto conforto 
e informação, quando na verdade
 a quantidade é virtual e o vazio é imenso? 
A palavra simplicidade foi a primeira 
a desaparecer do nosso campo de visão. 
Saiu o simples, entrou o pobre. 
Pobre de espírito, pobre de humor, 
pobre de sensibilidade, 
pobre de educação. 
Podemos até estar exagerando direito,
 mas nossos pensamentos 
e atitude andam desfocados..."

(Martha Medeiros)

inconstante e borboleta.

E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta.

(Clarice Lispector)



Gosto de ser menina, a fantasia é minha revolta. Me visto de mulher pra enfrentar a rotina, o disse-me-disse, os toques e os timbres. Gosto de gente que sabe decifrar, que inala o personagem, que reluta, que quer saber mais... Não entendo de gente azeda. Gosto de açúcar. Gosto de me esbaldar no sonho e não tenho hora pra acordar. Ando vestida de realidade, mas pego carona no clichê “ Imaginação”. Sou solta, leve, camaleoa. Visto-me de céu. Faço-me de lua. E se quiser me pintar de “vida”, claro, possuo uma, a minha. Então por favor, não faça morada nas minhas adversidades, nem nos meus defeitos, pareço clara, mas sou feita de noite. Costumo vestir o tempo, não tenho contrato com o atraso, quer correr? Corra. Eu tô lucrando. Nasci com a sorte de ser apenas partida.

(Ju Fuzzeto)

domingo, 25 de novembro de 2012

Abençoado.



Abençoado é aquele que se ama e precisa de sua própria companhia para entender que não adianta apressar o rio, pois ele corre sozinho.

(Denise Portes)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O fim do mundo.



O fim do mundo não é no dia 21 de dezembro de 2012. O fim do mundo são os arrastões e assassinatos em São Paulo. É a onda de violência em Santa Catarina. É o furacão em NY. É o goleiro que manda matar a mãe do filho. É a bala perdida que mata a criança. É a mulher que mata a pauladas o cachorro. São os ataques terroristas que matam inocentes. É o aluno que agride o professor. É o professor que agride o aluno. São os adolescentes que planejam matar o colega. É quem ainda joga lixo na rua. São as brigas entre torcidas. É a menina que é estuprada dentro do ônibus. É o ladrão que tem regalias na prisão. É o político que rouba na maior cara de pau. É quem vê um acidente e não presta socorro. É quem presencia uma injustiça e não faz nada. É quem age com imprudência no trânsito. É quem age de má fé na vida. Por isso, o fim do mundo é todo dia.


(Clarissa Corrêa)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Hoje e sempre.



Hoje eu quero...
Desmontar o quebra-cabeças da minha vida
Desmanchar as palavras cruzadas da minha existência
Descobrir o final do arco-íris
Derrubar as paredes do meu coração
Me reinventar
Me redescobrir
Escutar as vozes da minha alma
Ouvir o que o silêncio me dirá
Me despir de pré-conceitos
Jogar no lixo regras e ilusões
Rabiscar num papel frases sem nexo
Desenhar rostos amigos
Escrever palavras doces
Misturar tintas diversas e ver no que dá
Deitar na grama e olhar para o céu em busca do infinito
Sentar na areia e apreciar a sinfonia das ondas
Fechar os olhos, sentir a brisa, o calor e contemplar a imensidão do oceano
Sonhar acordada com algo que denominamos futuro
Mergulhar no universo da minha solidão
Hoje eu quero pelo menos um dia tentar te esquecer...
Me reinventar
Me redescobrir.

(Clarissa Corrêa)


Pedido sincero.



Se eu estou feliz e você gosta de mim, por favor fique feliz também. Se a sua vida é uma desgraça, desculpa, não tenho culpa. Se os seus sonhos e planos não deram certo, por gentileza, não descarregue em mim. Também tenho sonhos e planos que não se concretizaram e nem por isso sou amarga. Nem por isso não desejo a sua felicidade. Sempre disse e repito: é fácil ser solidário quando tudo está uma merda. É fácil esticar a mão, ficar ao lado, ouvir as tragédias. Difícil mesmo é ficar feliz lá no fundo quando o outro conquista alguma coisa. Quando ele se dá bem. Quando ele está com o coração sorrindo. A gente percebe direitinho sorrisos amarelos, olhares não sinceros. Acho isso tão pequeno. Se você gosta de alguém, se é amigo de alguém é obrigação ficar feliz pela pessoa.

(Clarissa Corrêa)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

artigo de luxo.



Não existe a minha verdade, a sua verdade. Respeito as pessoas e espero que elas me respeitem também. Eu sinto, tenho um coração, tenho sentimentos. Só espero que as pessoas sejam leais e decentes, mais nada. Parece que isso hoje em dia é artigo de luxo, que pena. 
(Clarissa Corrêa)

Sobre o conhecimento.



Só o conhecimento vivido, o conhecimento de dentro para fora, aquele que não é aprendido nos livros nem na fria observação do fino repórter de faro infalível, só aquele conhecimento que se viveu dia a dia, minuto a minuto, no erro e no acerto, na alegria e na tristeza, no desespero e na esperança, na luta e na dor, na gargalhada e no choro, na hora de nascer e na hora de morrer - só esse conhecimento possibilita a criação.

(Jorge Amado)

O julgamento.




Julgar atitudes, comportamentos e a vida das pessoas, baseado nas nossas atitudes é sempre muito perigoso. Nem sempre sabemos tanto o quanto imaginamos a respeito da vida alheia. O foco nos nossos passos e nas nossas escolhas é a única direção importante para descobrir o caminho. Vedar os olhos com uma rede colorida apontando o que julgamos defeitos de quem gostamos nos faz perder pessoas. Deveríamos nós importar mais em sabermos exatamente quem nós somos, eu acho. 

(Denise Portes)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

meu caminho.



“Não carrego malas pesadas de mágoas, aprendi a reduzir a bagagem do coração. Sei que a perfeição anda a passos largos de mim, isso não me aborrece, deve ser chato acertar sempre. Tenho sonhos e projetos para o futuro, mas, por enquanto, meu caminho é a estrada do agora.”

(Renata Fagundes)

Pessoas em extinção.


Eu me encanto com pessoas que carregam uma essência clara.
Uma alma bonita dentro.



Tem gente que traz magia no olhar. Parece refrão de música, mas eu já tive a sorte de encontrar esse "tipo em extinção" por aí. E que alegria ter essa sorte. 
Sou uma observadora nata. Eu gosto de admirar o outro. De ver seus trejeitos, suas risadas, seu modo de falar, de abraçar. De ser. Como me encanta quando tenho a chance de ver o outro sendo. Eu sou tanto quando ele é. Somos então. Dois em um.
Eu tenho um carinho especial por essa leva de gente que faz com que a gente se enxergue um pouco também.
Eu já me vi, diversas vezes, em rostos que cruzaram a mesma calçada que a minha. A mesma festa que a minha. A mesma felicidade que me tomava naquele determinado momento. Eu me enxerguei naquelas pessoas. Eu me identifiquei com elas. Com o silêncio, com a palavra, com a essência delas.
Cada um chama isso do modo que preferir, mas eu chamo de sintonia. De sensação boa. De sentimento bom. Encontro bom.
(...) Que essas pessoas continuem caminhando ao meu lado. De mãos. De abraços. De levezas. Que a gente continue sendo tanto uns para os outros. Que continuemos nos vendo no outro, nos identificando com ele.  E com a incompreensão que muitas vezes ele nos causa, também. Somos também um pouco disso. Ou muito. Quiçá.
(Bibiana Benites)


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O mundo é ímpar.



A gente faz as contas, projeta uma vida na outra, tenta se enxergar como se fosse outra pessoa… A gente busca espelhos porque viver é solitário. Busca simetrias porque a vida é torta. A simetria acalma. Talvez acalme porque nós mesmos somos simétricos. Uma linha imaginária, dos pés à cabeça, nos divide em duas partes iguais. Buscamos o que já somos? Será? Esquecemos que esta simetria nunca é perfeita.
Para o bom observador sempre haverá uma perna mais curta, um olho mais caído, uma narina mais aberta...
Certo é que nossa mente busca simetria nas pinturas, nas catedrais e nas notas musicais. Entre passado e futuro, entre os óculos do John e o olhar do Paul, entre Beatles e Stones, nas cores da barba e do cabelo, assim no céu como na terra, assim na serra como no litoral. Entre mãe e pai, pai e filho, num par de filhos, a gente idealiza simetrias que não existem. Buscamos fatos que se repitam, uma ordem, um sentido, um padrão, um padrão, um padrão... Um padrão que não há.
O mundo é ímpar, não dá para dividi-lo em duas metades iguais.

(Humberto Gessinger em  “Nas Entrelinhas do Horizonte”)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Direito de ser imprevisível.



Eu me dou, sim, o direito de ser imprevisível.
Previsibilidade é coisa para o tempo.
E eu não sei ser outra coisa senão gente.

(Flávia Brito)

Amor não se explica.


O cupido não escolhe, ele age. Dá uma flechada certeira naquele que a gente menos espera. Não tem como explicar a paixão, nem o amor. Se não podemos explicar, como podemos entender? Amor não se explica, se vive. Amor não se entende, se vive. É só sentir e pronto. Pode pegar dicionário, gramática, enciclopédia. Pode até procurar no google. Não há como entender. 
(Clarissa Corrêa)


Ninguém escolhe quem deve amar. Amor vem com o vento, invade o olhar, a pele, o coração. Instala no peito e toma conta da cabeça, da vida. Muda o foco. Passada a paixão avassaladora se transforma e vira amor. Ouro conquistado em convivência, cumplicidade. É um diamante o companheirismo. Deixa a vida colorida. Enche de esperança o sentir. Quem tem um amor de verdade. Ganhou da vida um brilhante. É preciso reconhecer e zelar. Pois não é qualquer pessoa. Que o amor elege para amar."

(Denise Portes)

dia de sonhar.

Abra o coração. Estique o sorriso. Caminhe de mãos dadas. Enrole os braços em alguém. Coloque o coração pra perdoar. Diga palavras felizes ao acordar. Chore toda mágoa. Chore o mar inteiro. Balance uma criança.
Quando se pensa no futuro portas devem ser abertas por dentro, ficar brilhante. Hoje não é dia de arrumar as memórias. Hoje é o dia de começar de novo. Sonhar de novo.

(Vanessa Leonardi)



Um brinde ao inesperado e às diversas formas de seguir em frente! 

(Fernanda Mello)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

eu quero mais de cada coisa.



Não consigo, não me adapto, não me conformo.
A rotina jamais me fará satisfeita porque eu tenho uma claustrofobia absurda de lugares e tempos. Batuco nos móveis, balanço freneticamente os pés. Preciso de ar. Falo o tempo todo porque o silêncio aumenta minha ansiedade, quero saber de tudo e conhecer todos os assuntos. Vou roer as unhas de esmalte vermelho e pintar meus dentes de nervoso, vou quebrar as janelas para respirar novos ares. Quero gritar mais alto que a música e destruir minha limitações. Então me busca, me tira dessa vida pela metade, me mostra o mundo. Eu quero mais de cada coisa que a existência oferece. Essa prisão, essa pele. Estou vazando pelos poros e tenho medo de explodir. E se algum buraquinho entupir e eu não achar a saída? Minha ânsia de liberdade queima as beiradas. Minha alma vai escapando, vai se moldando. Se esconde, diminui pra não se mostrar além. Me liberta, me expulsa de mim. Mostra uma arte verdadeira, sem ensaios e apresentações semestrais. Quero perder a garantia por uso excessivo, gastar os saltos dos meus sapatos. Eu não quero nada impossível, quero realidade. Quero alma e vida de verdade.
só vejo beleza no que transborda
só me interesso pelo que ultrapassa
o comum não me comove,
o banal não me toca.
porque eu gosto é do avesso
e o contraditório é que me fortalece

(Verônica Heiss)

energia certa.



Se a gente vibra a energia certa, um dia o universo tem que devolver. Tem gente que chama isso de loucura, mas eu chamo isso é de fé. Fé de que as coisas melhoram. Fé de que se a gente faz a nossa parte o universo retribui de alguma forma."

(Elenita Rodrigues)

Via láctea fechando o infinito.



"Meus êxtases, meus sonhos. Meus cansaços... São os teus braços dentro dos meus braços. Via láctea fechando o infinito."

(Florbela Espanca)

domingo, 11 de novembro de 2012

os milagres mais bonitos.


A vida muitas vezes parece girar em círculos só pra mostrar que independente da volta, o caminho sempre começa e termina em você mesmo.”

(Fernanda Gaona)



"E entendeu que os milagres mais bonitos aconteciam por dentro…" 

(Vanessa Leonardi)


O sentir.


 Sou feita de instantes. De intensidades. De palavras que eu sinto. Que eu, algumas vezes, invento pra (sobre)viver."

(Bibiana Benites)


"Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta.
Triste é não sentir nada."

(Martha Medeiros)

como luz de néon.


"Somos inteiros, mesmo diante das metades da vida, alargamos nosso sorriso, estreitamos nossa culpa e aprendemos a ser somente um. Dividimos o que doeu em fatias que hoje em dia não importam mais. Deixamos para trás o que não convêm, coisas que talvez a gente nem saiba, mas vieram para ensinar o que ninguém nos mostrou. E, se quer saber, vieram para ser semente no meio da gente. Vieram como luz de néon pra abrilhantar ainda mais o que já era nosso e que nunca ninguém nos tirou, o amor."


“Viramos dois quando a vida nos cortou ao meio, mas voltamos a ser um quando Deus nos costurou por inteiro. E no fio da vida andaremos juntos, pregados pela linha que o amor não solta, costurados numa única alma, selados no pra sempre que vai além da vida.”

(Ju Fuzetto)

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Melhor pra mim - Leoni.



(...) E aí tudo muda
Olhando pro céu
E aí tudo muda
Penso em você e eu...

A ciência confirma os fatos
Que o coração descobriu
Nos seus braços
Sempre me esqueço
De tempo, espaço e no fim...

Tudo é relativo
Quando te fazer feliz
Me faz feliz
Se a história for
Sempre assim
Melhor prá mim...

Olhando as pessoas
Falando de espaço
Mantendo distância
Sem saber
Que antigas verdades
Viraram mentiras
E nada protege
De uma paixão
Vir acontecer (...).

(Leoni - Melhor pra mim)


Corrente do bem.



A gente podia ser mais tolerante um com o outro. Fazer uma corrente do bem, dos bons pensamentos, da sinceridade, da tribo do romance e da delicadeza. E pedir mais. Muito mais. Mais amor. Mais gente fina, elegante e sincera. Mais contas pagas. Mais unhas fortes. Mais bunda lisinha. Mais coxas firmes. Mais beijos na bochecha, na testa e na boca. Mais beijos de língua. Mais beijos de cinema. Mais gente que cuida da própria vida. Mais liquidação. 

(Clarissa Corrêa)

Não se sinta mal.



Não se sinta mal por eu ficar doze horas do meu dia olhando um ponto invisível na parede. Ou por eu gemer de leve quando chega a hora de eu acordar. (...) Ou por eu segurar os instantes quando afundo na água, em segundos dramáticos de desistência. Ou por eu ter sempre moleiras de lágrimas iluminando meus olhos. Eu gosto disso. Eu gosto de caminhar soberba e dura e pesada e arrastada e arranhada e retesada e ensanguentada pelas ruas. Eu gosto de ser um escombro perambulando entre todos que não estão apaixonados por você e, só por isso, são inferiores a mim. E de ver o vazio, o normal, o médio, as pessoas, e me sentir mais alta. Ou baixa. Mas sempre de outro lugar. Eu gosto do coração barrigudo e disso me fazer imensa e cheia de você. Implodida de você e sentindo as dores e as fumaças de andares que desabam quando você diz que agora só amanhã ou depois de amanhã (...).

(Tati Bernardi)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

nele. com ele. comigo.



Ele começou a me amar quando eu, por vontade própria, passei a me querer mais por perto. A me transbordar com a minha companhia. Bastava um livro na mão. E um café na outra. Passei a me sentir plena. Segura. Inteira. Florescendo. Querendo. Sendo. Amando. Me adorando. E ele agora deu pra me querer tanto por perto. E eu também. Me querendo nele. Com ele. E comigo.  

(Bibiana Benites)

é preciso saber viver.



Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo. Porque é preciso saber viver. Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo.
(...)
E a gente ainda precisa ser superequilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando."

(Tati Bernardi)

hipocrisia.



Hipocrisia, dá licença que minha autenticidade vai passar. Um salve à quem faz toda a diferença... e à leveza da vida, o meu muito obrigada. No mais, a vida me convida.

(Fernanda Estellita)

domingo, 4 de novembro de 2012

Oração cigana




Salve o Sol, a natureza, o Orvalho da Manhã !
Salve Deus todo Poderoso,
que me dá a felicidade de tomar a benção de toda a Natureza.
Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua !
Salve as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo fértil !
Que belo seja seu remédio !
O Pão que parto à mesa, seja multiplicado !
O trigo que trago comigo, seja minha propriedade.
O Universo me abrace.
E que os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar,
me dêem as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida.
Meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre,
com toda a pureza dos Elementais, dos Anjos Mensageiros de Deus.

Amém!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ninguém é como a gente espera.



"Eu erro muito. Quase todo dia, pra ser mais específica. Mas durmo com a consciência tranquila, com a alma serena. Não faço mal pra ninguém, ninguém mesmo. Talvez eu magoe algumas pessoas sem querer. Talvez, não, com certeza. Ninguém é como a gente espera. E eu já entendi que inevitavelmente a gente magoa e é magoado. A grande questão é: você fez de propósito? Você encosta o dedo na ferida e gira? Você escolhe a dedo palavras ríspidas? Você é um grande filho da puta de caso pensado?"
(Clarissa Corrêa)

sejamos incontroláveis.


A gente sabe que uma hora ou outra virão outras barreiras, outros furacões e, sabe, não estou com medo. Eu posso com tudo, tenho fé, amor e muita vontade de fazer dar certo. O que vem de fora é pequeno, opaco, frio demais, diante da quentura que se alastra no auge do nosso abraço.

 (Ju fuzetto)


Sejamos incontroláveis então... E que a gente não desista...

(Machado de Assis)

eu sou um fio.


Eu sou uma pequena voz em meio a tantas pessoas que sofrem. Deus, eu sei, eu sei, são tantos e maiores os sofrimentos mas, por favor, não deixe de me dar força, me dar força para que pelo menos, ainda que pequena e com vontade de queimar, eu continue ao menos acendendo o meu fogo e fazendo parte da expectativa. Eu sou um fio de esperança, um fio de alegria, um fio de amor.

(Tati Bernardi)